Em 2011, o Instituto Lado a Lado pela Vida iniciou a
campanha ‘Novembro Azul’ com o objetivo de alertar para a importância do
diagnóstico precoce do câncer de próstata, o mais frequente entre os
homens brasileiros depois do câncer de pele.
Aproveitando as celebrações em torno do tema, o Ministério
da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) começaram a divulgar ações
importantes e a data transformou-se no maior movimento em prol da saúde
masculina.
Conforme dados do INCA, o câncer de próstata, tipo mais
comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que
desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos
devido ao câncer de próstata. Foram diagnosticados 68.220 novos casos de
câncer de próstata e cerca de 15 mil mortes/ano em decorrência da doença
no Brasil, para cada ano do biênio 2018/2019, o que representa 42 homens
morrendo por dia em decorrência da doença e aproximadamente 3 milhões
convivendo com ela.
Sintomas:
Na fase inicial, o
câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a
aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada,
dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de
urinar com frequência;
• presença de
sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de
risco:
• histórico familiar
de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens
negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de
próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens
a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem
ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao
médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos
suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são
diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão
ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que
retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da
melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de
saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores
de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente
se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão
da mesma.
Além do exame de
toque, há testes e exames que precisam ser realizados com frequência:
– Verificação da
pressão arterial;
– Hemograma
completo;
– Dosagem da
glicemia;
– Dosagem do
colesterol;
– Testes de urina;
– Atualização da
carteira vacinal;
– Verificação do
perímetro abdominal e do Índice de Massa Corpórea (IMC).
